segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

BAIXA ESTATURA CRESCIMENTO (ALTURA); O AUMENTO DE DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM ATLETAS JUVENIS É INFLUENCIADO POR FATORES GENÉTICOS, NUTRIÇÃO, EXERCÍCIOS, VÁRIAS DOENÇAS E MEDICAMENTOS, IDADE DA MENARCA E CICLO MENSTRUAL NORMAL AFETAM O AUMENTO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA (DMO); DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO; ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA.

FATORES AMBIENTAIS, COMO A ATIVIDADE FÍSICA PROMOVEM O AUMENTO DA MASSA ÓSSEA DURANTE A PUBERDADE EM MAIOR GRAU DO QUE EM ADULTOS.

A densidade mineral óssea (DMO) e tamanho do esqueleto é semelhante em meninas pré-púberes e meninos. A massa óssea dobra entre o início da puberdade e a vida adulta. Durante a adolescência, aumenta a massa óssea com a idade cronológica e esse aumento torna-se evidente, dois anos antes, em meninas do que em meninos, como também ocorre com a fase puberal. Os esteróides sexuais são responsáveis ​​pela maturação e crescimento em esqueleto humano e o dimorfismo sexual após o início da puberdade, e a logística distributiva do GH - hormônio de crescimento no inicio desta fase pubertária, favorece o gênero feminino. Apesar do fato de que fatores genéticos influenciam consideravelmente na massa óssea, outros fatores, como nutrição, exercícios, várias doenças e medicamentos, idade da menarca e ciclo menstrual normal afetam o aumento da densidade mineral óssea (DMO). Fatores ambientais, como a atividade física promovem o aumento da massa óssea durante a puberdade em maior grau do que em adultos. O fracasso tem enfatizado o papel da tensão biomecânica na determinação do nível de massa óssea. Os níveis de tensão mais elevados associados com o crescimento ou atividade física extrema irá induzir um tipo de modelagem que aumenta a quantidade de massa óssea. Há um consenso geral de que a atividade física melhora principalmente a formação óssea e, consequentemente, aumenta DMO- densidade mineral óssea. Um estudo chave longitudinal mostrou que até 30% do pico de massa óssea é acumulada nos três anos que cercam puberdade. Pesquisas posteriores confirmaram a importância da atividade regular (e nutrição ideal) ao longo destes anos, assim como na adolescência. Bailey et al. verificou que os meninos e meninas em atividades recreativas ativas alcançam de 9 % a 17% maior conteúdo do total da densidade mineral óssea do corpo, respectivamente, em comparação com infantis inativos. Ensaios de intervenção com exercício controlado fornecem o teste mais rigoroso dessa relação e, geralmente, confirmam que, mesmo nos anos pré-púberes, as atividades vigorosas produzem maiores incrementos na densidade mineral óssea do que as observadas em crianças sedentárias. 

Vale ressaltar que esses estudos que demonstram o maior impacto da atividade física sobre o conteúdo mineral ósseo ou densidade mineral óssea em crianças ou adolescentes envolve uma grande diversidade de atividades recreativas, atividades de alto impacto (por exemplo, ginástica, voleibol), ou atividades de suporte de peso envolvendo frequente, rápidas mudanças de direção (por exemplo, tênis). Se a vantagem de um estilo de vida ativo durante a infância é mantida através dos anos de adulto jovem se afeta o risco de fraturas mais tarde não é conhecido. A pouca informação disponível sugere que esta vantagem inicial de maior pico de massa óssea pode ser perdida com as idades de 56 e 57 anos. No entanto, há evidências encorajadoras que existe um pico de massa óssea mais elevada pode ser mantido se a atividade física é mantida, mesmo que reduza com 58 anos de idade. O exercício físico e o cálcio na dieta são vitais para o crescimento do osso e a manutenção da massa óssea. O pico de massa óssea parece estar associado com o consumo de cálcio durante o crescimento desde a infância a jovem adulto. Embora exista alguma controvérsia sobre a importância relativa da ingestão de cálcio contra exercício de peso e fatores hormonais na otimização da saúde óssea, não há dúvida de que os indivíduos que consomem níveis baixos de alimentos ricos em cálcio têm, em média, menor massa óssea (e maior risco de fratura) do que os indivíduos da mesma idade que consomem níveis adequados ou altos de cálcio. Estes resultados foram documentados em adolescentes e em jovens mulheres.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611



Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Em todos os outros esportes, não tem sido relatada deterioração do crescimento. Em nadadores, provavelmente devido tanto a pré-seleção por treinadores e à entrada de alta energia, a altura medida foi bem acima da população...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Em corredores jovens de distância, a altura média para ambos os sexos masculino e feminino se aproximou das alturas médias da população de referência, semelhante à idade e sexo...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Nadadoras com treinamentos durante 8 horas/semana apresentaram no seguimento de 2 a 3 anos alturas normais em comparação com sua população de referência, enquanto a ginástica olímpica com treinamento durante 22 horas/semana mostrou uma velocidade de crescimento significativamente menor à população de referência...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; BARLET, J. P., V. COXAM, and M. J. DAVICCO. Physical exercise and the skeleton. Arch. Physiol. Biochem. 103:681– 698, 1995; BENNELL,K.L,S.A.MALCOLM,K.M.K HAM, et al. Bone mass and bone turnover in power athletes, endurance athletes, and controls: a 12-month longitudinal study.Bone 20:477– 484, 1997.BLOCK, J. E., A. L. FRIEDLANDER,G.A.B ROOKS,P.S TEIGER,H.A.S TUBBS, and H. K. GENANT HK. Determinants of bone density among athletes engaged in weight-bearing and non-weight-bearing activity.J. Appl. Physiol.67:1100 –1105, 1989; BRAHM, H., H. STROM,K.PIEHL-AULIN,H.MALLMIN, and S.LJUNGHALL. Bone metabolism in endurance trained athletes: a comparison to population-based controls based on DXA, SXA, quantitative ultrasound, and biochemical markers.Calcif. TissueInt.61:448 – 454, 1997; BRANCA, F. Physical activity, diet and skeletal health. Public Health Nutr.2:391–396, 1999.6. CARTER, D. R. Skeletal development and bone functional adaptation. J. Bone Miner. Res.7:s389 –s395, 1992; CHILIBECK, P. D., D. G. SALE, and C. E. WEBBER. Exercise and bone mineral density.Sports Med.19:103–122, 1995; DALSKY,G. P. Effect of exercise on bone: permissive influence of estrogen and calcium. Med. Sci. Sports Exerc.22:281–285, 1990; DE LORENZO, A., A. ANDREOLI, and N. CANDELORO. Within-subject variability in body composition using dual energy x-ray absorptiometry.Clin. Physiol. 17:383–388, 1997; DE LORENZO, A., I. BERTINI,N.CANDELORO,L.IACOPINO,A.
ANDREOLI, M.D.VAN LOAN. Comparison of different techniques to measure body composition in moderately active adolescents.Br.J. Sports Med.32:215–219, 1998.

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